terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mulher...

Dizem que a uma certa idade nós, as mulheres, nos fazemos invisíveis, que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.

Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, pode ser, porém, nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.

Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não responder às expectativas dos outros.

E, apesar disso... gostar de mim!

Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou…

Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado, porque agora me atrapalha. Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações. Que bom não sentir um desasossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.

“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil que quando começamos
a aprendê-la, já é hora de partir."

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