sábado, 17 de setembro de 2011

Faça o seu coração vibrar

Ensinamentos de Osho

Sempre que houver alternativas tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortavel, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.

Sempre que você ri, está mais perto do divino. Sempre que ama, está mais perto do divino. Sempre que canta, dança e toca música, vive a religião de verdade. A sabedoria não tem nada a ver com conhecimento, absolutamente nada. Ela tem algo a ver com a inocência.

Fique num estado de não-saber. Viva a partir desse estado. Olhe as árvores como uma criança, olhe a lua como um poeta, olhe o céu como um louco!

O amor é o único mandamento. Viva e ame. Ame total e intensamente – mas sem ir contra a liberdade. A liberdade deve continuar sendo o valor supremo.

Não é possível qualquer revolução política, social, econômica. A única revolução possível é a do espírito – essa revolução é individual. Se milhões de indivíduos mudarem, então a sociedade mudará em consequência disso, não o contrário.

Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva. Em vez disso, divirta-se! Não analise, celebre!

Sua mente está sempre perguntando: Por que? Para que? Qualquer coisa que não tenha resposta para essas perguntas aos poucos passa a não ter valor para você. É assim que o amor passa a não ter valor. Para que serve o amor? Onde ele leva você? O que se pode conseguir com ele? Ele vai levá-lo a algum tipo de utopia, a algum paraíso? É claro que pensando assim o amor não tem qualquer sentido…

Qual o sentido da beleza? Você contempla o por-do-sol e fica maravilhado. É tão lindo… Mas um idiota qualquer pode vir e perguntar: Qual o sentido disso tudo? E você fica sem resposta. Se não existe sentido algum, então por que fazer tanto alarde sobre a beleza? Uma flor, um quadro, uma música ou uma poesia bonita – eles não têm qualquer sentido além de alimentar a sua alma… fazem parte do mistério da vida, aquilo que não pode ser explicado, aquilo que só pode ser desfrutado, celebrado…

O medo da morte não é o medo da morte, é o medo de não se sentir realizado. Você vai morrer e descobrir que não experimentou nada ao longo da vida – nenhuma maturidade, nenhum crescimento, nenhum desabrochar. Você chegou de mãos vazias e está partindo de mãos vazias. Esse é o medo.

O homem nasce como uma semente – ele pode se tornar uma flor ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo mesmo. Tudo depende do fato de crescer ou não. A escolha é sua – e essa escolha tem que ser feita a cada momento. A todo momento você se encontra numa encruzilhada.

Você tem que se proteger de todas essas pessoas bem-intencionadas, que gostam de praticar o bem e que estão a todo instante aconselhando-o a fazer isso ou aquilo. Ouça o que elas têm a dizer e agradeça. Elas não têm intenção de lhe causar mal, mas causam. Ouça apenas o seu próprio coração. Esse é o seu único professor.

Ser como todo mundo significa fazer parte de todo tipo de mentira que a sociedade chama de etiqueta, de boas maneiras. As pessoas falam sobre a verdade, mas ainda vivem num mundo de mentiras. O coração delas anseia pela verdade, mas viver de acordo com a verdade é perigoso demais – elas não podem se arriscar. O mesmo acontece com a liberdade. Da boca para fora, todo mundo quer a liberdade, mas ninguém é livre de fato e ninguém quer realmente ser livre, porque a liberdade traz responsabilidade. Ela não vem sozinha…

A morte é segurança, a vida é insegurança. Aquele que quer realmente viver, deve viver no perigo, em constante perigo. Aquele que quer chegar no cume, tem que arriscar se perder. Aquele que quer escalar o pico mais alto, tem que correr o risco de cair de algum lugar, de escorregar. Cometer erros não é errado – cometa todos os erros que for capaz. É desse jeito que você aprenderá mais. Só não cometa o mesmo erro mais de uma vez – isso faz de você um tolo.

Aposte todas as suas fichas. Seja um apostador! Arrisque tudo, pois o momento seguinte não é uma certeza. Então, por que se importar com ele? Para que se preocupar? Viva perigosamente, viva com prazer. Viva sem medo, viva sem culpa. Viva sem medo do inferno e sem ansiar pelo céu. Simplesmente viva!

Você continua sonhando, imaginando coisas bonitas para os dias que virão, para o futuro. E nos momentos em que o perigo é iminente, então percebe de repente que pode ser que não haja futuro algum, amanhã algum e que este é o único momento que tem. As tragédias são extremamente reveladoras. Elas não trazem nada de novo para o mundo – simplesmente fazem com que você fique consciente do mundo como ele é. Elas o despertam. Se você não entender isso, pode enlouquecer. Se entender, pode ser que você desperte…

Não se preocupe com a perfeição. Substitua a palavra perfeição por totalidade. Não pense que você tem que ser perfeito, pense que tem que ser total. A totalidade dá a você uma dimensão diferente. Existe uma enorme diferença entre perfeição e totalidade. A perfeição é uma meta a atingir no futuro, a totalidade é uma experiência no aqui e no agora. A totalidade não é uma meta, é um estilo de vida.

Cada dia traz seus próprios problemas e desafios. Cada momento traz suas próprias perguntas. E se você tem respostas prontas na cabeça, sequer será capaz de ouvir as perguntas. Estará tão cheio de respostas que será incapaz de ouvir… você não estará acessível para a grandiosidade da vida.

Faça o seu coração vibrar!

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