segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A cura própria

"Pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades."
(MATEUS, 9:35.)

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.

Defende-te contra a surdez; entretanto retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.

Medica a arritmia e a dispnéia; contudo não entregues o coração à impulsividade arrasadora.

Combate a neurastenia e o esgotamento; no entanto cuida de reajustar as emoções e tendências.

Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.

Melhora as condições do sangue; todavia não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.

Guerreia a hepatite; entretanto livra o fígado dos excessos em que te comprazes.

Remove os perigos da uremia; contudo não sufoques os rins com venenos de taças brilhantes.

Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.

Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam; todavia aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.

Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do reino divino aos teus órgãos; eles são vivos e educáveis.

Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.

do livro: Segue-me - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

Nenhum comentário:

Postar um comentário