
Gosto do cantar dos passarinhos, bem entendido, dos passarinhos livres, que podem voar e sobrevoar, aqui, ali, em toda parte, e onde se sintam bem, donos do ar, do vento, do céu.
Um trinado de passarinhos faz de uma manhã a sedução, mais do que humana, quase divina, azul, celestial, solo de claridade.
Canto de passarinho não tem só música: tem luz, tem movimento, tem cor, tem brilho, diria mesmo que é perfumado, de cheiros silvestres do meu sertão.
Wanderlino Arruda
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