Eu a vi naquela praça
No meio da multidão
Tinha a magia nos olhos
Mostrava seu coração.
Aquele rosto marcante
Jamais será esquecido
Os seus movimentos ágeis
A voz quente em meu ouvido.
Eu me vi entre os seus braços
No lugar do seu parceiro
Comungando as suas crenças
Sendo o seu companheiro.
Seus olhos me dominaram
Por completo, a noite inteira
Meus sonhos foram brilhantes
Minh'alma foi sua bateia.
Era amor o que eu sentia
O meu doce amor cigano
Que eu vivi somente um dia
Mas pareceu muitos anos.
Ela era a própria liberdade
Não pude prendê-la a mim
Só absorvi a sua dança
Amando-a até o fim.
Naquela mágica noite
Que eu nunca vou esquecer
Eu fui anjo e fui demônio
Sem ao menos perceber.
Sem impedir que o sol nascesse
O doce encanto se perdeu
O meu lindo amor cigano
Com os raios de sol morreu.
da Ciranda dos Poetas
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