sábado, 19 de maio de 2012


"Sou uma cigana,
Um pássaro que não quer ser aprisionado,
Assim sou eu, assim é minha alma,
Que pousa onde encontra alento e amor,
Mas que precisa estar livre para voar, se assim desejar.

Sou fiel aos meus sentimentos,
E não aceito que me prove,
Quando amo, sinto a intensidade do amor,
Percorrer cada célula do meu corpo,
Minha alma transparente suscita de paixão,
Não aceito uma traição, jamais me traia,
Pois vejo nos olhos do céu,
O bem ou o mal que me queres fazer.

Sou menina, sou mulher,
Danço pra esquecer as marcas do meu coração,
Dançando entre véus e moedas,
Esqueço a ingratidão desse mundo,
E me entrego à magia que repousa minha alma,
E descansa meu espírito.

Quero tão pouco desta vida,
Quero uma fogueira pra dançar em volta,
Lençóis macios para amar,
Quero a lua e as estrelas,
Como testemunhas do meu amor,
Quero a brisa da madrugada,
Encobrindo meu corpo que dança,
Quando os primeiros raios de sol nascerem.

Tenho presa em meus dedos, uma taça de vinho,
E lanço a sorte para todos,
As músicas dos violinos,
Deslizam pelas curvas do meu corpo.

Quero o amor do meu homem,
E ser somente sua mulher,
Mas não perca seu tempo,
Tentando desvendar os sentimentos que carrego,
Dentro do meu coração,
Não tente me mudar, nem me enganar,
Se quiseres algo comigo,
Que seja apenas me amar,
Assim sou eu..."

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