quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A alegria nasce do amor

Amor e alegria andam de mãos dadas. É impossível separá-los. Um depende do outro. Um complementa o outro.

Feliz é aquele que se sente amado e que ama. No momento em que o amor - aquele que Deus pensou para os homens - entrar no coração de alguém, nesse momento o sorriso de novo é possível.

"Mas - pergunta você - o que vem a ser o amor, aquele que realmente traz felicidade?"

É mais do que justa essa pergunta. Pois, da concepção errada e naturalista que muitos têm do amor, surgem os maiores problemas. Pensam amor em termos de prazer, de sexo, de libertinagem. E quando lhes resta um gosto amargo, e o vazio e o tédio da vida aumentam, estampados visivelmente no seu rosto, muitos começam a descrer do amor.

Se estavam em busca de felicidade; se desejavam encontrar uma alegria duradoura; donde lhes viria este sabor de angústia, de frutração, gosto de fel que deixa seu coração sempre mais insatisfeito?

Buscar o amor em tais caminhos é o mesmo que tomar veneno pensando ser remédio. Se não mata, é terrivelmente prejudicial.

Para muitos o amor perdeu essa característica sagrada de pureza, de doação, de renúncia-de-si-em-favor-dos-outros, que lhe é essencial, que o define e alimenta.

Amor que não seja um sinal de oblação, que aos outros comunique alento e vida, não tem nada de profundo e verdadeiro. Amor assim não gera felicidade, pois a alegria nasce do amor.

A não-compreensão dessa verdade acarreta amargos dissabores. Muitos andam iludidos ou procuram iludir-se, correndo atrás das miragens do amor que um mundo-de-consumo e de propaganda exploratória e barata lhes oferece.

E o número dos incautos - que se deixam seduzir pela aparência e pelo colorido fácil que a mentalidade epicurista de hoje lhes apresenta - aumenta sempre mais. Depois não se sabe donde provém tantos rostos desiludidos, tantas frustrações ambulantes que tomaram configuração humana, nesses pobres corações insaciáveis, que de bar em bar, de esquina em esquina, de mulher em mulher, tentam encontrar um pouco de alegria!... E ela sempre lhes foge mais das mãos.

Será que não se deram conta por quê?

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