AMOR NÃO ACABA, NÓS É
QUE MUDAMOS
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação
de amor, e depois de alguns anos se separam,
cada um vai em busca do próprio caminho,
saem do raio de visão um do outro.
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação
de amor, e depois de alguns anos se separam,
cada um vai em busca do próprio caminho,
saem do raio de visão um do outro.
Que fim levou aquele
sentimento?
O amor realmente acaba?
O amor realmente acaba?
O que acaba são
algumas de nossas expectativas
e desejos, que são substituídos por outros
no decorrer da vida.
As pessoas não mudam na sua essência,
mas mudam muito de sonhos,
mudam de pontos de vista e de necessidades,
e desejos, que são substituídos por outros
no decorrer da vida.
As pessoas não mudam na sua essência,
mas mudam muito de sonhos,
mudam de pontos de vista e de necessidades,
principalmente de
necessidades.
O amor costuma ser amoldado à nossa carência
de envolvimento afetivo,
porém essa carência não é estática,
ela se modifica à medida que vamos
tendo novas experiências,
O amor costuma ser amoldado à nossa carência
de envolvimento afetivo,
porém essa carência não é estática,
ela se modifica à medida que vamos
tendo novas experiências,
à medida que vamos
aprendendo com as dores,
com os remorsos e com nossos erros todos.
O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles
que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente,
ou que você sofre, também não muda.
Amores eternos só existem
para dois grupos de pessoas.
O primeiro é formado por aqueles que se recusam
a experimentar a vida,
para aqueles que não querem investigar
mais nada sobre si mesmo,
estão contentes com o que estabeleceram
como verdade numa determinada época
e seguem com esta verdade até os 120 anos.
com os remorsos e com nossos erros todos.
O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles
que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente,
ou que você sofre, também não muda.
Amores eternos só existem
para dois grupos de pessoas.
O primeiro é formado por aqueles que se recusam
a experimentar a vida,
para aqueles que não querem investigar
mais nada sobre si mesmo,
estão contentes com o que estabeleceram
como verdade numa determinada época
e seguem com esta verdade até os 120 anos.
O outro grupo é o dos
sortudos:
aqueles que amam alguém,
e mesmo tendo evoluído com o tempo,
descobrem que o parceiro também evoluiu,
e essa evolução se deu com a mesma intensidade
e seguiu na mesma direção.
Sendo assim, conseguem renovar o amor,
pois a renovação particular de cada um
foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba.
O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
O tempo desenvolve nossas defesas,
nos oferece outras possibilidades
e a gente avança porque
é da natureza humana avançar.
Não é o sentimento que se esgota,
somos nós que ficamos esgotados de sofrer,
ou esgotados de esperar,
aqueles que amam alguém,
e mesmo tendo evoluído com o tempo,
descobrem que o parceiro também evoluiu,
e essa evolução se deu com a mesma intensidade
e seguiu na mesma direção.
Sendo assim, conseguem renovar o amor,
pois a renovação particular de cada um
foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba.
O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
O tempo desenvolve nossas defesas,
nos oferece outras possibilidades
e a gente avança porque
é da natureza humana avançar.
Não é o sentimento que se esgota,
somos nós que ficamos esgotados de sofrer,
ou esgotados de esperar,
ou esgotados da
mesmice.
Paixão termina, amor não.
Paixão termina, amor não.
Amor é aquilo que a
gente deixa ocupar
todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo,
e que transferimos para o quartinho dos fundos
quando não funciona mais,
todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo,
e que transferimos para o quartinho dos fundos
quando não funciona mais,
mas que nunca
expulsamos definitivamente de casa.
(Martha Medeiros)
(Martha Medeiros)
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