segunda-feira, 30 de abril de 2012

As leis do Amor

(por Elizabeth Cavalcante)
O amor tem suas próprias leis e se não estivermos dispostos a segui-las dificilmente conseguiremos alcançar a tão sonhada felicidade.

Uma das principais leis do amor diz respeito ao fato de que ele deve ser dado sem esperar nada em troca. Quantas pessoas são capazes de continuar a amar alguém sem que sejam correspondidas?

É claro que o ideal do amor é a reciprocidade, mas nem sempre o outro pode nos dar aquilo que esperamos dele. O ego faz com que sentimentos como a raiva, o ressentimento e o desejo de vingança substituam o amor quando este é contrariado ou deixa de existir por parte do ser amado.

Mas se estivermos dispostos a mudar esta regra e guiar-nos por uma dimensão mais elevada do nosso ser, mesmo que nosso desejo pelo outro seja contrariado, podemos cultivar uma dimensão superior do amor, que consiste em querer o melhor para aquela pessoa, ainda que não seja ao nosso lado. Este é um grande desafio para aqueles que desejam sair-se vencedores na luta contra a negatividade e o egoísmo.

Outra lei básica do amor é a liberdade. Se você ama alguém, deixe-o livre, não queira controlá-lo ou determinar o que ele pode ou não fazer. Este é o caminho mais rápido para afastar a quem você ama.

Quem não consegue amar sem o desejo de controlar o outro, está infringindo outra lei do amor que é a confiança. Sem ela, o amor jamais poderá subsistir, e se tornará cada dia mais frágil.

Outra importante lei do amor é a lealdade. Se eu amo alguém é imprescindível que eu seja leal a esta pessoa, não a desrespeite e não aja de modo a trair o pacto de sinceridade que está implícito em qualquer relacionamento de amor que se estabelece entre duas pessoas.

Para que possamos vivenciar estas leis em toda a sua plenitude, é necessário que as tenhamos plenamente integradas em nosso próprio interior. Caso contrário, seremos presas fáceis de relacionamentos onde a maioria destas leis ou a totalidade delas é desrespeitada por nós ou por nossos parceiros, e os sentimentos de medo e insegurança farão com que permaneçamos nestes relacionamentos, negando-nos qualquer chance de experimentar a real, profunda e verdadeira dimensão do amor.

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