Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu dois olhos
Mas esse tipo de gente aprende
A distinguir o preto do branco
E que no céu ou na guerra sabe criar um estrelado
E entre as multidões encontra quem ama
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu ouvidos
Mas esse tipo de gente aprende
A ouvir o dia e a noite, grilos e passarinhos
E que no céu ou na guerra sabe criar um belo caminho
E entre as multidões distingue a voz de quem ama
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu o som e nem o abecedário
Mas esse tipo de gente aprende
Palavras para sonhar, pensar e declarar
E que no céu ou na guerra sabe
iluminar a alma de todos que ama
E entre as multidões segue amando
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu uma marcha para seus pés
Mas esse tipo de gente aprende
Atravessar desertos, montanhas e planícies
E que no céu ou na guerra sabe voar
E entre as multidões segue viajando
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Mas esse tipo de gente aprende
A criar o riso e a espantar o pranto
E que no céu ou na guerra é o mesmo canto
E entre as multidões segue sempre cantando
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu quase nada
Mas esse tipo de gente
Não sei como,
Aprende...
Entre os desatinos
A criar um belo destino...
* * * * *
(Poema de Georgeana Alves)
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu dois olhos
Mas esse tipo de gente aprende
A distinguir o preto do branco
E que no céu ou na guerra sabe criar um estrelado
E entre as multidões encontra quem ama
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu ouvidos
Mas esse tipo de gente aprende
A ouvir o dia e a noite, grilos e passarinhos
E que no céu ou na guerra sabe criar um belo caminho
E entre as multidões distingue a voz de quem ama
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu o som e nem o abecedário
Mas esse tipo de gente aprende
Palavras para sonhar, pensar e declarar
E que no céu ou na guerra sabe
iluminar a alma de todos que ama
E entre as multidões segue amando
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Não lhe deu uma marcha para seus pés
Mas esse tipo de gente aprende
Atravessar desertos, montanhas e planícies
E que no céu ou na guerra sabe voar
E entre as multidões segue viajando
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu tanto
Mas esse tipo de gente aprende
A criar o riso e a espantar o pranto
E que no céu ou na guerra é o mesmo canto
E entre as multidões segue sempre cantando
Há um tipo de gente
Que a vida não lhe deu quase nada
Mas esse tipo de gente
Não sei como,
Aprende...
Entre os desatinos
A criar um belo destino...
* * * * *
(Poema de Georgeana Alves)
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