quinta-feira, 30 de agosto de 2012

 
Ao refloir da alma

Que valem as injúrias que maltratam
e a viva força querem me vencer?
Mil encantos os olhos meus retratam
nesta alegria nova de viver!
Tanto pranto eu verti, tanta amargura
torturou meu sensível coração, para enfim
ter a auréola da ventura 
nesta sublime e ideal exaltação!...
Bendigo a dor que outrora me pungiu, 
porque me faz sentir com eloquência agora, 
que a minha alma refloriu do Criador a justa onipotência.
Renasci para o amor num sonho brando
feito das rosas lindas da esperança; 
por isto é que agora vivo assim 
cantando com a alma cheia de fé e de bonança.

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